Abrindo as publicações neste blog, pela importância do tema no cenário mundial, publico uma resenha do estudo da laicidade na França.
"A Laicidade não permite qualquer manifestação religiosa em locais públicos. A França é um Estado laico. Laicidade decidida por lei, defendida hoje pelo Presidente, Sr. Sarkozy. Trata-se da separação entre a sociedade civil e a sociedade religiosa desde 1789. Segundo os autores visitados, Peter Demant, Albert Hourani, Karen Armstrong e o Nobre Alcorão, o Islã é uma religião revelada pelo profeta árabe Muhammad Ibn Abdallah, ou simplesmente Maomé, através de uma presença devastadora, a qual ele chamou de ANJO. Esse anjo recitou a mando de Deus, Allah (em árabe), todos os versos do Alcorão, ou Corão, Quran, livro sagrado dos muçulmanos, em 610 dC, no mês árabe de Ramadã. Dentro do islamismo, religião e Estado não se separam, são um só e o governante é também líder espiritual do seu Estado. Ex: Arábia Saudita, Egito, Líbano, entre outros. Com a expansão islâmica em 661 a 750 dC, e a colonização da África por nações européias na época da 1ª e 2ª Guerras Mundiais, como por exemplo pela França e pela Inglaterra, o islamismo espalhou-se pelo Mundo. A religião islâmica tem muitas particularidades que confrontam com o Mundo Ocidental. A saber, o fundamentalismo, o véu islâmico obrigatoriamente usado pelas mulheres, as cinco orações diárias voltadas para Meca, entre outras. Os franceses, segundo os autores Ricardo Corrêa Coelho e Jean Surret Canale, são sofisticados, refinados e cultos; mal humorados e briguentos. Inventivos, exuberantes e sedutores; reprimidos, melancólicos e saudosistas. Revolucionários, universalistas; conservadores, reacionários, chauvinistas e xenófobos. Corrêa Coelho é professor da Universidade Federal do ABC, aduz que todas essas características contraditórias compõem o espírito dos franceses, formando um povo “sui generis”. Acrescenta que sua obra, Os franceses, tem o enfoque na sociedade francesa contemporânea. A questão dos muçulmanos na França, é vista como um problema social. Franceses natos, muçulmanos, descendentes de pais e avós que vieram da África ou Oriente para trabalharem na França na época das duas grandes guerras mundiais, os quais acabaram migrando com suas famílias, tiveram filhos e netos que são franceses natos da religião muçulmana. O conflito advém da República Francesa ser um Estado laico. As leis que fundamentam essa decisão do Estado Francês são as Leis Ferry de 1882 e Goblet de 1886, consagrada em 09 de dezembro de 1905 com a separação entre as Igrejas e o Estado. Em 11 de dezembro de 2003, foi criada uma Comissão sobre a aplicação do princípio do laicismo na França."
Tema de relevância em nosso Mundo Ocidental. Conhecer e respeitar culturas diversas em nosso país é um privilégio, vivido por poucos, tendo em vista nossa liberdade de expressão hoje assegurada pela CF 1988.
Hello, Dhry Oliveira! How are you? My name is Marcos Almeida.
ResponderExcluirDhry, do you speak French?
I’m Brazilian but I like to speak in French, English (and Portuguese, of course)!
Congratulations for your blog!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirHi Marcos. Thanks for your post and congratulations.
ResponderExcluirNo. I don't speak French yet, only some words.
Best regards and Happy New Year!
Don't worry Dhry: I'm not fluent in French!
ResponderExcluirMais j’aime beaucoup du français ! D’accord ?
Je vous souhaite une bonne année et beaucoup de succès !
A propósito, Dhry, nao votei na Presidente mas como brasileiro, igualmente desejo 1 excelente governo para ela, independente de partidos e ideologias pois o Brasil é p/todos nós.
ResponderExcluirE parafraseando o alemão Karl Marx eu digo: Brasileiros de todos os estados, uni- vos!
(risos). Sim, falemos em português!
ResponderExcluirClaro, torcemos para um ótimo governo, pois seremos direta ou indiretamente os maiores beneficiados. Ainda, temos brasileiros que precisam de governo para funcionar e de ídolos para adorar! Então, façamos o melhor cada dia, senão viraremos um "Estado de todos contra todos"- Hobbes! (risos).
Pois é, Dhry, é preciso fortalecer a união dos povos. Onde há divisão inexiste a evolução!
ResponderExcluirÈ preciso saber discordar tendo em vista o bem da coletividade!