quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Nossos paradigmas, nossos direitos

Partindo do ponto de que o ser humano e toda sua cultura encontram-se num processo constante de evolução, uma vez que ambos, o segundo decorrente do primeiro, nunca estão estáticos, temos que a necessidade natural nascida da evolução citada estremece as estruturas das regras de convivência estabelecidas entre os seres humanos fazendo florescer mudanças para que novas regras sejam sobrepostas às anteriores. As normas jurídicas que os povos civilizados conhecem são mudadas por esse movimento evolutivo.

Assim, o que dizer dos direitos humanos universais, das crianças mortas e feridas em Alepo, do trabalho escravo, do trabalho infantil, da diferença de gênero, da violência doméstica, do tráfico de órgãos e de pessoas, da corrupção que assola as instituições e países?
Com os fatos enumerados, pode-se abstrair que os direitos humanos possuem a pretensão da universalidade, entretanto, no cotidiano não alcança todos os seres humanos, o sujeito desses direitos.
Os paradigmas em que a sociedade internacional apoia-se são falhos, a mudança não é apenas jurídica e sim social e para ser na sociedade, quem necessita transmutar sua maneira de significar o mundo é o ser humano. 
As obras de Jacques Ellul aguardam sua leitura.

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